Luzboa assina protocolo com Associação Comercial do distrito de Viseu

A Luzboa assinou, na passada sexta feira dia 20 de Março, um protocolo com a Associação Comercial do distrito de Viseu (ACDV) para que os seus associados possam beneficiar de um tarifário especifico com poupanças no custo da energia eléctrica.
Este tarifário criado especificamente para os Associados da ACDV, proporciona poupanças acima dos 12% nos termos fixos da potência contratada e acima dos 6% na componente de energia propriamente dita.

Foi igualmente realizada uma sessão de esclarecimento sobre o mercado liberalizado de energia eléctrica com o intuito de clarificar melhor os comerciantes em relação ao mesmo e responder a uma serie de duvidas frequentes sobre esta temática.
A iniciativa foi encerrada com a intervenção do Sr. Vereador da Câmara Municipal de Viseu, Eng. João Paulo Gouveia, o qual enalteceu, no seu discurso, a capacidade empreendedora dos sócios fundadores da Luzboa e a sua coragem ao entrarem num mercado tão competitivo, como o da energia. Agradeceu ainda a escolha de Viseu para a sede da empresa, relembrando a importância que a mesma terá na criação de novos postos de trabalho na região.

ERSE reforça cooperação com associações de consumidores

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), no âmbito da comemoração do Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, que se celebra a 15 de março, assinou três protocolos de cooperação com as entidades mais representativas dos diferentes consumidores de eletricidade e gás natural e estabeleceu as bases de uma ficha informativa que visa harmonizar a informação pré-contratual prestada pelos comercializadores aos consumidores.

Os protocolos de cooperação foram assinados com a ACRA, CIP, DECO, Fenacoop e UGC e a sua assinatura insere-se na aposta que a ERSE tem efetuado no trabalho em rede com aquelas que são as entidades que, de forma mais efetiva, se encontram próximas dos consumidores de energia. O grande objetivo comum a estes três protocolos é, em última análise, o de prestar uma cada vez maior informação e esclarecimento dos consumidores de energia relativamente ao processo de escolha de fornecedor e aos meios disponíveis de resolução extrajudicial de litígios de consumo.

Considerando que o aprofundamento do processo de liberalização dos setores elétrico e do gás natural tem determinado o aparecimento de múltiplas ofertas comerciais de fornecimento de eletricidade e gás natural, a ERSE estabeleceu ainda a obrigação dos comercializadores divulgarem de forma harmonizada a informação pré-contratual e contratual aos consumidores.

Para mais informações consulte o Comunicado e a Ficha contratual standard.
Fonte: ERSE

Eletricidade: ERSE – Simulador de preços de energia eléctrica

Para consumidores domésticos e outros consumidores em baixa tensão 

Todos os consumidores de energia elétrica em Portugal Continental podem escolher o seu fornecedor de energia elétrica.

Os preços praticados pelos comercializadores do mercado liberalizado são contratados bilateralmente com os clientes e incluem o pagamento das tarifas reguladas de acesso às redes.

Link para o simulador da ERSE: http://www.erse.pt/pt/electricidade/simuladores/simuladoresdecomparacaodeprecosnomercado/Paginas/simuladordecomparacaodeprecosembtnparaportugalcontinental.aspx

Mercado livre conquistou 1,3 milhões de consumidores em 2014

O mercado livre de eletricidade terminou o ano de 2014 com praticamente 3,6 milhões de clientes, mais 1,3 milhões do que no final de 2013, o que representa cerca de 58,5% da base total de consumidores e 83% do consumo total em Portugal continental.

Em um ano, o número de consumidores no mercado livre cresceu 57%, a uma taxa média mensal de 3,8%, e o consumo cresceu cerca de 15%, o que corresponde a uma taxa média mensal de 1,1%.

Em dezembro de 2014 aderiram ao mercado liberalizado 159 mil novos clientes, um crescimento de 4,7% por cento face ao mês anterior, tendo o consumo crescido 1,5%, face ao mês anterior, para 36 807 GWh.

A quase totalidade dos grandes consumidores está já no mercado livre, enquanto a percentagem de domésticos continua a registar um forte crescimento, tendo passado de 40% do total do segmento no final de 2013 para mais de 60% no final de 2014.

Para saber mais consulte Mercado Liberalizado – Situação a dezembro de 2014

Fonte: ERSE

http://www.erse.pt/pt/imprensa/noticias/2015/Paginas/EletricidadeML_dez2014.aspx

Extras no mercado livre da energia podem sair caro

Os incentivos oferecidos pelas comercializadoras de Energia para cativar os portugueses a passar para o mercado livre estão a preocupar a Deco. A Associação para a Defesa do Consumidor fez uma análise às várias ofertas existentes em Portugal e encontrou muitas regras para pouca utilização.

Os pacotes promocionais são pouco adequados ao perfil do cliente; as ofertas que deveriam ser acessórias, por vezes surgem como obrigatórias e as alterações súbitas das cláusulas de contrato e sem aviso ao cliente estão a criar confusões.

“Estamos a notar um crescimento do número de reclamações dos nossos associados porque os pacotes vendidos para cativar os clientes são muitas vezes desadequados ao perfil do consumidor”, afirmou ao Dinheiro Vivo Paulo Fonseca, da Deco, acrescentando que “mais do que isso, percebemos que, no caso da Iberdrola, não é possível contratar a eletricidade e o gás sem aderir aos complementos”.

O Dinheiro Vivo não conseguiu contactar esta empresa espanhola, mas do lado de quem regula o mercado, a posição é clara: “As ofertas acessórias não podem condicionar a celebração dos contratos”, reiterou a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) ao Dinheiro Vivo. “A legislação estabelece a prática de venda condicionada como uma situação passível de contraordenação”, acrescentou ainda esta entidade.

Para já, a ERSE ainda “não recebeu qualquer denúncia ou reclamação nesse sentido”, afirmou ao Dinheiro Vivo, adiantando que “no caso de a receber procederá à abertura de um procedimento contraordenacional”. A Deco já enviou uma carta a expor o problema, até porque, lembra Paulo Fonseca “nenhum comercializador pode ameaçar cortar a luz a quem não pagar a assistência técnica”.

A Deco acredita que a ERSE deve olhar para os pacotes oferecidos pelas comercializadoras com atenção, “uma vez que a passagem para o mercado livre terá de ser feita” por todos os portugueses e poderá trazer mais situações de confusão para os clientes. Paulo Fonseca dá um exemplo: “Tivemos conhecimento de um reformado a quem foi aconselhado um plano que contempla um seguro para invalidez e desemprego”. Ora, na leitura da Deco, “se é reformado, de pouco lhe serve aquele pacote”. A Associação alerta, assim, os clientes, para situações em que o desconto oferecido num modelo compre “dois pague um” acaba por ser ilusório.

Mas não só. A Associação relata o caso de Ricardo Garcia, que contratou um serviço de energia que oferecia a manutenção dos equipamentos. No entanto, como a EDP “determina que o EDP Funciona inclui serviços prestados por terceiros que em qualquer momento e mediante um aviso de 5 dias podem ser alterados”, quando o seu fogão avariou, a empresa disse-lhe que não seria abrangido pelo seguro devido à idade que o equipamento entretanto atingira. Aliás, as condições gerais do contrato de que Ricardo dispunha eram já diferentes das que a empresa designava no seu site. No caso de Ricardo, uma reclamação deu-lhe a razão. Mas a Deco lembra que o consumidor não pode ser confrontado com alterações que não lhes foram comunicadas.

Fonte: www.dinheirovivo.pt

1 2